8 Sinais que o seu filho precisa de ir ao psicólogo

Precisará a sua criança de consulta de psicologia?

Muitas vezes caímos na tentação de achar que o nosso filho, pela idade, não precisa de ir a um psicólogo, mas a verdade é que crescer traz consigo muitos desafios. Ser-se pequenino nem sempre é fácil.

Desde alterações na rotina, próprias do crescimento, como a mudança de escola, a separação dos pais ou a chegada de um irmão mais novo, passando por fases mais atribuladas do desenvolvimento, as nossas crianças dão-nos sinais a que devemos estar atentos.

Por não dominarem completamente as suas emoções, e por muitas vezes não as conseguirem entender e pedir ajuda, os sinais de que a criança precisa de consulta de psicologia podem passar despercebidos, para os pais.

Veja agora a lista de pequenos alertas que o seu filho lhe está a dar, e a que deve prestar atenção:

1. Falta de rendimento escolar

Toda e qualquer descida das notas na escola, é um sinal preocupante, e que devemos agir o mais rapidamente possível. Quando uma criança deixa de ter bons resultados na escola, pode estar a demonstrar-nos algum problema ao nível da aprendizagem.

Já para não falar de que pode estar a acontecer alguma coisa na escola (como desentendimentos com os professores, ou bullying), que muitas das vezes a criança não se sente confortável para falar com os pais. Nestes casos, a visita a um psicólogo vai sem dúvida ajudar.

 

2. Agitação ou dificuldade em manter a atenção

Estes sintomas são normalmente associados ao défice de atenção, ou à hiperatividade. E embora possam ser um sinal da possível existência de uma destas patologias, sabemos também que existem crianças que são indevidamente diagnosticadas, e medicadas, para estas doenças.

Em muitos dos casos, uma avaliação e acompanhamento psicológico demonstra efeitos positivos no desenvolvimento destas crianças, bem como ajuda os pais e familiares a lidar com a situação.

 

3. Comportamentos agressivos

As crianças não são mini adultos, e os comportamentos mais agressivos podem ser só um sinal de que precisa de libertar emoções com que ainda não sabe lidar (como a frustração). Nestes casos, uma conversa em família irá seguramente significar uma alteração do comportamento.

Contudo, nas situações em que isto não é suficiente, procurar ajuda profissional irá permitir entender melhor a origem destes comportamentos, como também irá dar aos pais ferramentas para lidar com a situação.

4. Alteração brusca de comportamento

Estas alterações podem gerar mudanças que prejudicam o desenvolvimento ou as relações da criança, gerando-lhe muito sofrimento.

Começar a fazer xixi na cama, ou deixar de querer dormir sozinha, são algumas das alterações mais comuns, em conjunto com a falta de apetite, ou a fome constante.

Nestes casos será importante uma avaliação para entender o que estará na origem destes comportamentos.

5. Regressão de alguma fase do desenvolvimento

A regressão de alguma fase do desenvolvimento pode ser bastante comum quando há a chegada de um irmão mais novo, por exemplo. Ou, ainda, em situações em que a criança se sente insegura por algum outro motivo.

6. Choro frequente e persistente

Sabemos que, dependendo da idade,  é normal as crianças chorarem por motivos que dificilmente fariam um adulto chorar. Porém, não é normal, e muito menos saudável, a criança chorar de forma persistente.

A consulta no psicólogo irá não só ajudar a entender a causa por detrás deste comportamento, como também aliviar os sintomas.

 

7. Desenvolver alguma mania ou fobia

O seu filho de repente não só deixou de brincar com o cão do vizinho, como também tenta fugir cada vez que o vê? Provavelmente, algo não está bem.

Estas fobias podem estar relacionadas com alguma situação traumática (ex: a criança pode ter-se assustado com algum movimento brusco, quando estava a brincar com o cão), e a longo prazo podem tornar-se incapacitantes, e interferir com a vida da criança.

8. Distúrbios alimentares

Durante o processo de crescimento, é frequente as crianças passarem pelas conhecidas anorexias do desenvolvimento, mas não é por isso que elas não precisam da nossa atenção.

 

Reconhece algum destes sintomas no seu filho?

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